Metal Reunion Zine

Blogzine fundado em 2008. Reúne notícias referentes a bandas, artistas, eventos, produções, publicações virtuais e impressas, protestos, filmes/documentários, fotografia, artes plásticas e quadrinhos independentes/underground ligados de alguma forma a vertentes da cultura Rock'n'Roll e Heavy Metal do Brasil e também de alguns países que possuem parceiros de distribuição do selo Music Reunion Prod's and Distro e sua divisão Metal Reunion Records.



domingo, 30 de abril de 2017

PAGAN SPIRITS - Dor Eterna - Resenha Demo


PAGAN SPIRITS
“Dor Eterna”
Independente – Nac.

Já se foram oito anos desde que a horda pernambucana Pagan Spirits lançou a sua segunda Demo, “Reino da Escuridão” (lançada de forma independente em 2008), e até parecia que a banda havia findado suas atividades. Mas eis que, após esse longo hiato, uma nova Demo surge no meio Underground pernambucano. “Dor Eterna” traz algumas mudanças, como um novo logotipo e a adição de L. Guto (bateria) e V. Felix (baixo), os quais se juntaram aos fundadores A. Marques (vocal) e E. Dinoá (guitarra). Já a parte musical não traz mudanças radicais, ou seja, se mantém no velho Black Metal, com algumas pegadas instrumentais que pendem para o Death Metal, mas em pequenas doses. A Demo traz cinco músicas, além de uma “Intro”. Os vocais de Marques estão bem inteligíveis, algo não muito contumaz em bandas do estilo. Digo que os vocais de Marques e as linhas de guitarras de Dinoá é o que faz o Pagan Spirits fugir do lugar comum do estilo. Inclusive podemos ouvir algumas partes vocais declamadas e, mesmo o encarte não trazendo as letras, tudo é de fácil entendimento. Os dois novos integrantes também merecem menção, pois se saem muito bem em seus respectivos instrumentos. Isso ficou bem perceptível em “Escuridão”, uma música violenta, veloz, mas com partes quebradas em alguns andamentos. Baixo e bateria andam lado a lado nessa música. Todas as ideias aqui são bem interessantes. Letras, parte instrumental, levadas velozes, partes declamadas... Tudo muito interessante, mas que poderia ter se saído bem melhor com uma gravação mais bem cuidada. Faltou um pouco mais de “corpo” e em algumas passagens dá para ouvir alguns ‘vazamentos’. Uma parte instrumental tão bem feita (que o diga a excelente “Início do Fim”) deveria ter ganhado uma gravação à altura. Não, a gravação não deixa tudo inaudível, digo que apenas poderia soar bem melhor. O encarte é simples, mas bem informativo.

E-mail: marquesplogojowitz666@gmail.com

Resenha por Valterlir Mendes

Nenhum comentário:

Postar um comentário