Metal Reunion Zine

Blogzine fundado em 2008. Reúne notícias referentes a bandas, artistas, eventos, produções, publicações virtuais e impressas, protestos, filmes/documentários, fotografia, artes plásticas e quadrinhos independentes/underground ligados de alguma forma a vertentes da cultura Rock'n'Roll e Heavy Metal do Brasil e também de alguns países que possuem parceiros de distribuição do selo Music Reunion Prod's and Distro e sua divisão Metal Reunion Records.



sexta-feira, 31 de março de 2017

Thrashera é a quinta banda confirmada no cast do Underground Metal Fest IV - 16/09/2017 - Fortaleza / CE


A próxima atração do IV - Underground Metal Fest são os cariocas do Thrashera pela primeira vez em Fortaleza.

Fonte
Pesquisa Music Reunion

OUTSET - Retreat to Nowhere - Resenha CD


OUTSET
“Retreat to Nowhere”
Gallery Productions/Vários – Nac.
Álbum de estreia da banda potiguar Outset, após o lançamento de duas Demos, “Retreat to Nowhere” pode ser considerado um verdadeiro bombardeiro Grind/Death Metal. O disco é de uma urgência impressionante e de um poder devastador que só quem é iniciado no estilo tem a ideia de como é. São 10 petardos em pouco mais de meia hora de execução de brutalidade sonora. O tempo de duração, com relação ao número de músicas, pode ser considerado longo para o estilo, mas de forma alguma cansa o ouvinte e agradará em cheio os amantes do estilo. Achei interessante a variação no tamanho de duração das músicas, algumas delas passando dos três minutos, outras sendo mais diretas, com pouco mais de um minuto de duração ou menos. Essa alternância também se dá na parte instrumental, já que em meio a todo o caos Grindcore podemos ouvir partes bem influenciadas pelo Death Metal, principalmente nos andamentos cadenciados. Isso é bom para que o ouvinte consiga ‘respirar’ um pouco, já que, como já mencionado, o caos sonoro é predominante até o fim do disco. Os vocais de Luzdeth Lott (que também foi responsável pela parte gráfica ao lado do artista Tiago Prado) são aterrorizantes, urrados de forma psicótica. A parede sonora formada pelos brutais riffs de guitarras de Flávio França e Pedro Henrique, ao lado da ‘cozinha’ demolidora formada por Patrick Schaestein (baixo) e Marcelo Costa (bateria) é bem densa, diria intransponível. Os músicos conhecem o terreno em que estão pisando, algo normal, até porque todos eles advêm de bandas extremas de seu Estado. A parte lírica trata de assuntos cotidianos, relacionados à política, violência, corrupção, entre outros. Os destaques, entre as magníficas, aterradoras e singelas canções apresentadas neste álbum? Bem, praticamente impossível apontar alguma, afinal todas mantém uma linearidade incrível. Mas “Trilha Branca” se destaca por ser em português; “Deceptions Lies”, por sua pomposa aura de destruição Grind/Death Metal e “His Own Curse”, que tem uma levada mais densa. A gravação está num nível que o Grindcore pede, e mesmo tendo sido feita em três estúdios diferentes, a mixagem final deixou tudo num mesmo patamar.

Site: www.facebook.com/outsetbr
E-mail: outsetbr@gmail.com

Resenha por Valterlir Mendes

DISGRACE AND TERROR - The Final Sentence - Resenha CD


DISGRACE AND TERROR
“The Final Sentence”
Distro Rock – Nac.

Cacetada! “The Final Sentence” mostra um Disgrace And Terror ainda mais violento, rápido e destruidor! Os riffs – que não deixam pedra sobre pedra – de “Psycho Mind” já mostram a que a banda veio nesse seu segundo álbum de estúdio. E as partes mais trabalhadas em contraste com a brutalidade encontrada?! É de arrepiar! E olha que isso é apenas o começo do disco. O que encontramos nesse disco são oito músicas que vão deixar qualquer fã de Death/Thrash Metal boquiaberto e rindo à toa. É música para bater cabeça; para agitar; para querer ir para o mosh e se esbaldar. A gravação ‘crua’ deixou a música bem orgânica. Acredito que esse álbum foi gravado de forma analógica, já que o que ouvimos nele nos deixa clara a forma de gravação. A parte instrumental está bem definida, seja nos riffs, nos insanos solos, na levada martelada de bateria, no baixo socando o estômago o tempo todo e com o vocal, agressivo, mas bem audível, de fácil entendimento, algo que não é coisa muito fácil de ouvir em um estilo que traz camadas densas do instrumental. “The Final Sentence” traz músicas que definem bem a sua sonoridade: “No Mercy”, “Deep Insanity”, a faixa-título... Impiedoso, insano, uma verdadeira sentença final em forma de música. Alguns, ao ler essa minha resenha, podem dizer: “o cara está exagerando ou está sendo, de certa forma, passional”. Bem, escutem esse disco e tentem não ter a mesma reação que estou tentando descrever aqui. E quem já conhece esses paraenses, sabe muito bem do que estou falando. Rot (vocal), Rômulo Machado (baixo), Sérgio Inferno (guitarra) e Aldyr Rod (bateria) trazem um disco ríspido, numa mescla consistente entre o Death e o Thrash Metal. A parte gráfica só vem a somar ao trabalho, pois descreve bem o que encontraremos no disco, ainda mais sendo apresentada em preto e branco. Traz diversos detalhes e será um deleite para aqueles que gostam de ouvir o álbum prestando atenção a tudo que envolve o disco, inclusive a arte. Entre as oito músicas, uma é regravação para “Legado do Mal”, no álbum recebendo o título de “Legado Del Mal”, com letra em castelhano, e com o vocal de Toño Raro do Rato Raro. O ‘track list’ total conta com 11 músicas, sendo que três são bônus, ao vivo. Lembrando que o Disgrace And Terror já está com novo disco lançado – “El Papa Negro”. Será que é ainda mais agressivo que esse?

Contatos:
Facebook
E-mail: disgraceandterror@yahoo.com

Resenha por Valterlir Mendes

KREMATE - The Greatest Joke - Resenha CD


KREMATE
“The Greatest Joke”
Distro Rock/Urubuz – Nac.

Esse segundo álbum do Kremate já tem um tempo de lançado, mais precisamente foi lançado em 2011, e sucedeu “Death: In the Name of” (2005). Para quem já conhecia a banda, tanto de suas Demos como de seu primeiro full lenght, já sabe o que esperar: Thrash Metal puro, calcado na ‘velha escola’, mas, após uma “Intro” cheia de melodias, com “The Unlucky Winner”, se nota que a banda procurou se distanciar da forte influência do Metallica, fazendo algo com característica própria. Boas melodias, riffs afiadíssimos, bases empolgantes e um vocal (feito por Rodrigo Schmidt) que mescla agressividade e melodias, soando, por muitas vezes, limpos. É o que encontramos nesse início de “The Greatest Joke”. Mas será que o que ouviríamos no decorrer do álbum seria com essa mesma pegada? Não, na verdade não, afinal as músicas diferem entre si, apesar de manter a característica de boas melodias e agressividade durante a execução. É Thrash Metal com uma veia ‘bay area’, principalmente nas linhas de guitarras de Rodrigo Schmidt e Regi Mota. Junta-se a isso as boas bases feitas pelo baixista Anderson Paes e pelo baterista Rodrigo Mota, que acrescentam uma dose maior de peso às músicas apresentadas. Menciono também, como empolgantes, as boas dobras de guitarras, como ouvido em “Cruel Mercy”. Com esse trabalho, o Kremate mostrou um crescimento assombroso, causado por seis anos entre o seu primeiro lançamento e esse “The Greatest Joke”. Qualquer dúvida, é só ir direto em “Face to Face”, que carrega consigo influência do velho Testament. Um verdadeiro convite para se bater cabeça. O álbum traz diversos convidados especiais, inclusive a presença de Di Lallo, só para salientar – aqui nessa resenha – que o álbum foi gravado no estúdio dele. Gravação correta, sem exageros e que deixou todo o instrumental bem definido e com o som de cada instrumento soando por igual. Agora é ficar torcendo para que não haja um intervalo de seis anos para um novo lançamento do Kremate.

Site: http://kremate.zip.net

Resenha por Valterlir Mendes

VULTURE - Abandoned Haunt of Cosmic Hate - Resenha CD


VULTURE
“Abandoned Haunt of Cosmic Hate”
Cianeto Discos/Vários – Nac.
O Vulture está de volta! Novo álbum, mas sem fugir de suas raízes, cravadas no Underground desde 1995, quando ainda se chamava Damnation. O que ouvimos nesse disco é aquele velho Death Metal que a banda criou com maestria, trazendo peso, partes mais agressivas e velozes e bem inseridas melodias de guitarras. Melodias sim, mas com peso descomunal e sem partir para o lado do famigerado Melodic Death Metal. É Death Metal em sua essência. É Death Metal essencialmente Vulture, como a banda acostumou seus seguidores a ouvir desde o seu início. Tudo bem, o início com “Under the Blade of Death” traz certa urgência no seu instrumental, por vezes lembrando, em decorrência da velocidade impressa, o Thrash Metal, inclusive em alguns andamentos ‘marcados’. Mas, a não ser isso, o disco traz essencialmente a forma característica de o Vulture fazer a sua música. Vocais fortes, graves, não guturais, mas que não foge do que é ouvido no Death Metal. As linhas de baixo e bateria, como sempre, são densas e mesmo que as guitarras sejam o carro-chefe da música da banda, a ‘cozinha’ mostra que é bastante importante para deixar as músicas com o peso que elas pedem. Sobre peso, a gravação soa, de certa forma, mais ‘crua’ que nos discos anteriores, talvez porque os irmãos Adauto e André ficaram responsáveis pela produção, mixagem e masterização desse disco. E mesmo que isso seja paradoxal, a produção deixou o disco mais orgânico, mais Death Metal, já que não deixou a música rebuscada. “Abandoned Haunt of Cosmic Hate” é um disco, de certa forma, longo, já que conta com 11 músicas e um pouco mais de uma hora de duração. Mas, para quem conhece a banda, sabe que em momento algum a sua música se torna maçante. Pelo contrário, as ideias nos riffs, nos solos, nas melodias, pululam e fixam o ouvinte durante toda a execução do álbum. Nos discos anteriores o Vulture sempre apresentou um tema em português, só que nesse novo disco são apresentados dois: “Até as Últimas Consequências” e “Moderna Escravidão”, as quais se encaixam muito bem no ‘track list’ do álbum. Max Schumamn (baixo), André Xavier (bateria), Adauto Xavier (guitarra e vocal) e Yuri Schumamn (guitarra e backing vocal) mostram que a evolução é possível sem deixar de lado as raízes.

Site: www.vulture.com.br
E-mail: vulturedeath@gmail.com

Resenha por Valterlir Mendes

RED RAZOR - Beer Revolution - Resenha CD


RED RAZOR
“Beer Revolution”
Independente – Nac.
Uma olhada no logotipo, no título do álbum e na capa, desenhada pelo mestre Ed Repka, e não há dúvida: estamos perante uma banda do mais genuíno Thrash Metal. Pelo desenho da já citada capa já fazemos uma ligação do Red Razor com a alemã Tankard. O título do disco e de algumas músicas torna essa impressão ainda mais forte. A banda traz letras com certo humor e, claro, referências à cerveja, já que falei de ligação com o Tankard, mas a sonoridade, apesar de ‘old school’ não é tão semelhante a dos alemães, apesar de uns riffs ou bases que fazem lembrar. Na verdade, o Thrash Metal é um estilo ardiloso, de certo modo perigoso, ainda mais quando falamos na ‘Velha Escola’. Não é nada fácil construir uma música do estilo e não parecer meramente uma cópia. Felizmente o Red Razor tem seus predicados, traçando um caminho com características próprias. Os músicos, apesar da temática lírica contida em algumas músicas ir para um lado mais humorado, mostram seriedade ao tocar seus respectivos instrumentos, principalmente Gustavo Kretzer, que tem seu baixo bem destacado durante toda a execução do álbum. O baixo tá no talo! Mas nem por isso os demais instrumentos estão ‘escondidos’. Apesar de a gravação ter dado uma ênfase maior ao baixo (escutem “Wish You Were Beer” e saberão do que falo), os riffs ríspidos e velozes de guitarras – a cargo de Felipe Ferreira e Fabricio Valle (também vocal) – se fazem presente em todo o álbum, além dos indispensáveis solos, bem postados, sem firulas, mas bastante eficazes. A bateria vem naquela linha tipicamente Thrash Metal (quem conhece o estilo sabe do que falo), simples, porém numa marcação perfeita, com excelentes intervenções do pedal duplo. Igor Thiesen mostrou eficácia em todas as linhas do instrumento, em cada música. Os vocais são agressivos, mas não ao máximo, tendo ajuda de alguns backing vocals, algo também indispensável a uma boa banda de Thrash Metal. Na temática lírica há uma mescla entre algo mais humorado (“Napalm Pizza”, “Beer Revolution”) com assuntos mais sérios (“Controversial Freedom”, “Temple of Lies”), e ainda uma ode ao mosh (“Shut Up and Mosh”). Gosta de Thrash Metal? Gosta de bater cabeça? Gosta de tomar uma cerveja? Então ponha “Beer Revolution” no som e se divirta!

Site: www.redrazor.com.br

Resenha por Valterlir Mendes

BURN THE MANKIND - To Beyond - Resenha CD


BURN THE MANKIND
“To Beyond”
Cianeto Discos – Nac.
O que se esperar de uma banda que traz músicos que fizeram parte de duas das mais importantes formações do Death Metal gaúcho – Nephasth e The Ordher? “To Beyond”, álbum de estreia do Burn The Mankind é a resposta! O álbum começa com a sombria ‘intro’ “The Uprise”, que curiosamente retrata bem a arte da capa, antes de o instrumental dar entrada. O que vem depois é uma verdadeira tempestade Death Metal. Blasting beats devastadores e uma parte instrumental arrebatadora, além de vocais urrados impiedosamente por Pedro Webster (também baixista), é o que ouvimos na faixa-título. A partir daí já se nota que a gravação vem num nível altíssimo, deixando tudo bem compactado, sem brechas e a sonoridade do Burn The Mankind ainda mais poderosa! Mas não é apenas de brutalidade que “To Beyond” é feito. “The Gun” mostra isso, já que é uma música que contém boas melodias iniciais de guitarra, mesmo com o pedal duplo da bateria (no disco gravada por Matheus Montenegro) arrebentando, além de algumas partes cadenciadas e marcadas. O disco, que conta com 11 músicas, sendo que duas são ‘bonus tracks’ retiradas do EP homônimo de estreia, apresenta uma bem vinda alternância nas músicas, indo de momentos mais ferozes e velozes a algo mais denso, pesado e marcado. Exemplo disso é (a quase) instrumental “Vacuum”, música tensa, claustrofóbica, com riffs pesados, hipnóticos, com fortes batidas. Outra que mostra bem inserida alternância instrumental é “Everyone is Blind”, que começa cadenciada, como uma continuação da música instrumental anterior, apresentando alguns riffs iniciais que lembraram o Thrash Metal, mas que se desenvolve como um Death Metal mais cadenciado, tenso, meio que parecendo uma marcha militar, com os vocais, mesmo agressivos, sendo usados, digamos, de forma sussurrada em alguns momentos. Interessante a construção desse som e com um final que foge de uma música tipicamente Death Metal. O lado mais técnico, com instrumental mais intricado, é mostrado em “Cries”, mas sem deixar de soar natural. O álbum traz músicas mais diretas e com um tempo de duração não muito grande, com exceção de três faixas que passam dos cinco, seis minutos. A arte da capa ficou bem interessante. Então, quando estiver ouvindo o disco, além de acompanhar a bem escrita parte lírica, fique de olho nos detalhes da capa. Você vai descobrir vários, detalhes. Lembrando que esse disco foi lançado no Brasil pela Cianeto Discos, mas numa tiragem limitada de apenas 500 cópias. E se você curte Death Metal de alta qualidade, melhor correr atrás (se é que a versão nacional já não esgotou).

Site: www.burnthemankind.com

Resenha por Valterlir Mendes

CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS - Thoth - Resenha CD


CREPÚSCULO DOS ÍDOLOS
“Thoth”
C.D.I.  – Nac.
Depois de duas Demos, a banda paranaense Crepúsculo dos Ídolos lançou, em 2011, esse seu primeiro álbum, “Toth”. O título do álbum é um nome de um deus egípcio, deus da escrita e a divindade que revelaria aos homens quase todas as disciplinas intelectuais. Apesar de o título levar a acreditar que o álbum traz letras que, porventura, seguem uma temática conceitual, isso não ocorre. As letras seguem, sim, uma temática, mas não há uma ligação entre uma e outra, numa espécie de história. O conteúdo é totalmente anticristianismo e satanista, com algumas citações a divindades/deuses egípcios. O Black Metal da banda é bem enigmático, tendo seu início – com a música “Banquete de Sangue (Introdução)” – carregado de uma levada bem obscura e intrigante, inclusive com alguns vocais sendo murmurados. Já em “Volúpia” podemos ouvir um Black Metal nos moldes dos anos 90, com uma ‘pegada’ ríspida, doentia, com andamentos velozes, porém o que foge, um pouco, do que se fazia no início do Black Metal, principalmente nos países nórdicos (e que veio a ser usado tempos depois) é a inclusão de partes de teclados, criando um clima tétrico ao andamento musical. As letras são vociferadas com ódio, todas apresentadas no nosso idioma pátrio. E voltando a falar sobre as letras, elas parecem ter sido retiradas de algum livro antigo de encantamentos, até mesmo pela forma que as mesmas são apresentadas. Tudo que rodeia esse lançamento, da parte lírica, passando pelo instrumental e arte gráfica (bem informativa, mas que não traz fotos dos integrantes), é bem enigmática, e a banda não se limita a apenas apresentar agressividade em sua música. A cadenciada e doentia “Alta Sacerdotisa” é um bom exemplo disso. Black Metal bem feito, sem se prender ao lado agressivo do estilo.

Contatos: A/C Jackson Daniel Adami. Rua Souza Naves, 3124 – Ciro Nardi. Cascavel/PR. CEP: 85.802-080.
Site: www.myspace.com/crepusculodosidolos
E-mail: crepusculo93@gmail.com

Resenha por Valterlir Mendes

IMPERADOR BELIAL - Morbid Rites - Resenha CD


IMPERADOR BELIAL
“Morbid Rites”
Metal Reunion/Vários – Nac.

A cena Underground carioca é bem conhecida por parir bandas que fazem seu som baseado no que fora feito nos anos 80, com forte influência na ‘velha escola’ e, por vezes, no primitivismo do Death Metal e na crueza do Rock N’Roll. Sim, o Imperador Belial, no seu álbum de estreia, “Morbid Rites”, segue essa tendência, o que não significa que seu som é meramente uma cópia do que fora feito. Lembra, sim, as bandas daquela época, até mesmo em razão da sonoridade ‘crua’ e direta, sem ajustes digitais ou algo que se assemelhe. A banda faz um Black Metal mais influenciado pelo Venom, algo do Death Metal do Hellhammer/Celtic Frost e algumas bases ‘vintage’, bem Rock N’Roll, só que mais pesado e sujo. É isso o que ouvimos logo na abertura do álbum, com “Lustful Sin”. E o que dizer do tributo ao Sarcófago com “Black Alcoholic Vomit”, iniciado com um agudo, como nos velhos tempos. Mas, apesar das várias citações na letra, a música não tem a sonoridade do Sarcófago, mas alguns riffs de guitarra lembrarão alguns ícones do velho Black/Speed Metal. Os vocais de Rafael Mangelli “Inkubus” são de fácil assimilação, apesar de toda a morbidez encontrada, não só nas partes mais cadenciadas, mas, também, em músicas mais velozes, como “Visions of a Dark Age”. A gravação, feita no HR Studio, por Flavio Pascarilo, e a mixagem e masterização feita por Leonardo Pagani e pela própria banda, nos remete aos anos encouraçados do Heavy Metal, mas isso não significa que não tem potência, como ocorreu em muitos álbuns daquela época. Pelo contrário, é uma produção sonora forte, mas ‘crua’, de certa forma, porém deixando toda a parte instrumental bem audível e bem definida. Que o diga as linhas de baixo de Washington Marchon “Wolfer”, bem construídas e de fácil audição durante todo o trabalho. A parte gráfica casa bem com a sonoridade feita pelo Imperador Belial, vindo num tom “amadeirado”, como se fosse um velho pergaminho – ou algo que se assemelhe. A arte da capa é aquilo que uma banda como o Imperador Belial pede e parece ter sido desenhada à mão. É um álbum curto, mas bem atrativo, e talvez o tempo curto o torne assim, não o deixando maçante. Apesar de fazer um som mais ortodoxo, pelos caminhos do velho Black Metal, os riffs de “Tales of Beyond the Grave” remetem ao criador do Heavy Metal, Black Sabbath, com as guitarras bem influenciadas pelo mestre Tony Iommi. Gabriel Cabral “Bitch Hünter” (bateria) e Carlos Outor “Chaos” (guitarra) complementam a formação da banda. Ouça “Morbid Rites” e seja remetido ao glorioso passado do Metal!

Site: www.facebook.com/imperadorbelial666
E-mail: imperadorbelial666@gmail.com

Resenha por Valterlir Mendes

DISGRACE AND TERROR - El Papa Negro - Resenha CD


DISGRACE AND TERROR
“El Papa Negro”
Distro Rock – Nac.

Sim, o novo disco dos paraenses do Disgrace And Terror vem ainda brutal, agressivo, porém mostra um lado mais trabalhado da banda. As bases violentas, ríspidas, que alicerçaram o Death/Thrash Metal continuam intactas, mas é notório que a banda, nesse “El Papa Negro”, trabalhou mais em partes densas e de andamentos marcados, mesmo sem deixar de lado a velocidade que sempre imprimiu em suas músicas. A faixa-título mostra esse lado mais trabalhado, de andamentos marcados, porém trazendo elementos musicais que já fora apresentado pela banda em discos passados, mostrando que o Disgrace And Terror se mantém fiel as suas raízes. Outra música que traz nuance bem trabalhada é “Soul Suicide”, que tem letras de Andrea Tormentor. Agora o que ouvimos em “Death’s Frontier (PJC)”, é brutalidade a flor da pele! Um verdadeiro holocausto sonoro, com riffs desconcertantes, bases extremamente velozes, solos caóticos e um vocal urrado sem qualquer pudor, sem dúvidas a música mais violenta do disco. Mas nem só de violência é feito “El Papa Negro”, já que até mesmo um lado nunca ouvido antes na banda foi apresentado na instrumental acústica “Black Aeon”, que ainda traz algumas vozes, talvez do homenageado no álbum. Assim como no disco anterior, esse novo álbum traz apenas sete músicas inéditas, sendo complementado com três músicas ao vivo – “Deep Insanity”, “Human Remains” e “The Final Sentence” – e um cover para “Beneath the Hate” do Headhunter D.C. Toda a produção sonora ficou a cargo do Legacy Studio, situado na cidade da banda: Belém/PA. A arte da capa vem numa linha profana, a mais blasfema já apresentada pelo Disgrace And Terror e que ilustra bem o título do álbum e o escritor Héctor Escobar Gutierrez, o homenageado pela banda no disco. Para “El Papa Negro” o Disgrace And Terror passou por mudanças em sua formação, e o disco foi gravado por Rot (vocal/baixo), Vinicius C. (guitarra) e Aldyr Rod (bateria).

Contatos:
Facebook
E-mail: disgraceandterror@yahoo.com

Resenha por Valterlir Mendes

NOCTURNAL EM FORTALEZA / CE

Fonte
Pesquisa Music Reunion

GOMORRAA - Obsessão Sexual (Full EP) - Divulgação


Link
https://www.youtube.com/watch?v=glndD3tZd30


Fonte
Pesquisa Music Reunion

Pröjjetö Mäcäbrö em Aracajú / SE - Data:15/04/2017

Fonte
Pesquisa Music Reunion

Bode Preto é a quarta banda confirmada no cast do Underground Metal Fest IV - 16/09/2017 - Fortaleza / CE

Fonte
Pesquisa Music Reunion

HELLISH ATTACK 5

No dia 14 de Abril de 2017 em Vila Velha/ES
Local: Correria Music Bar (Antigo Skaldaria) - AV. Saturnino Rangel Mauro,501 Praia de Itaparica
A Partir das 20 HS com as Bandas
ESCARNIUM, INTERNALDEATH, FULLGORE,
RAMPAGE, MYSTERY & D.O.R.
Fonte
http://www.sepulchralvoicefanzine.com/2017/03/hellish-attack-5.html

THRASH METAL FEST

No dia 17 de Junho de 2017 em Bauru/SP
Local: Exílio Art Pub - AV. Duque de Caxias,10-26
A Partir das 23 HS com as Bandas
BLACKNING, OVERTHRASH & METALIZER

Fonte
http://www.sepulchralvoicefanzine.com/2017/03/thrash-metal-fest.html

ROLETA RUSSA - Curta Nacional


Link
https://www.youtube.com/watch?v=CaI502if5Fc


Fonte
Pesquisa Music Reunion

Necropossessor: Banda libera para audição seu álbum completo "Beyond the tombstones"

Confira abaixo o álbum completo da banda carioca.



https://www.youtube.com/watch?v=D6NgPDnOYcg


Fonte
Pesquisa Music Reunion

GRAVE DIGGER: Show em Porto Alegre é cancelado


O GRAVE DIGGER anunciou, por meio de seu perfil no Facebook, que o show que faria em Porto Alegre, nesta quarta-feira (29) foi cancelado. O grupo afirmou que a apresentação não aconteceu por "problemas técnicos e de segurança". Confira a nota na íntegra abaixo:

A produtora da tour nacional também se pronunciou sobre o cancelamento do show.
Fonte
http://www.sepulchralvoicefanzine.com/2017/03/grave-digger-show-em-porto-alegre-e.html





Flageladör é a terceira banda confirmada no cast do Underground Metal Fest IV - 16/09/2017 - Fortaleza / CE


A próxima atracão confirmada do IV - Underground Metal Fest 
Os maníacos do Flageladör de volta a Fortaleza trazendo seu Thrash/Speed Metal.

Realização

Fonte
Pesquisa Music Reunion

Gestos Grosseiros: confira as datas da ‘Turnê da Hipocrisia 2017’


Este ano o GESTOS GROSSEIROS prepara uma enorme turnê para divulgar seu novo álbum, ‘World’s Hypocrisy’ e, para deixar mais claro do que se trata, batizou-a de ‘Turnê da Hipocrisia’.

A turnê, que começou em fevereiro, em São Paulo, ainda está sendo montada e a banda está disponível para shows por todo o Brasil, produtores interessados, basta entrar em contato.

Claro que o grande destaque é para a primeira turnê europeia do grupo, que está agendada para o mês de junho e passará por países como Portugal, Espanha, Alemanha, Polônia, Bélgica, Holanda e República Tcheca.

Antes, a banda ainda tem datas na capital e interior paulista e Rio de Janeiro. O próximo show já é neste sábado em sua cidade natal, Guarulhos/SP, ao lado da banda Screams Of Hate no Deco Rock Bar.

Após a turnê pela Europa o grupo volta para o Brasil e já sai novamente pelo país se apresentando. As datas serão anunciadas em breve.

O álbum ‘World’s Hypocrisy’ já está disponível para venda. O disco foi mixado no UpTracks Studio pela produtora Mirella Max e masterizado na Absolute Master. A arte da capa ficou nas mãos do artista Tiago Medeiros.

O GESTOS GROSSEIROS acaba de lançar um lyric video. A música escolhida é a ácida ‘In The Name Of God’. Assista:




Sites Relacionados:

Fonte: Metal Media

Rising State: confira ‘making of’ do registro de estreia


Trabalhando pesado no novo EP, o RISING STATE tira um tempo para nos mostrar um pouco de como foi o processo de registro de seu primeiro single, o amplamente bem-recebido ‘Portrait of a Despot’.

Em pouco mais de dois minutos, em um vídeo muito descontraído, a banda mostra um pouco do processo acontecido no estúdio, com a ilustre presença do produtor Renato Osorio (também guitarrista do Hibria). Assista:


Idealizado pelo talentoso baixista Luiz Mário Moraes, que recrutou membros experientes da cena metálica gaúcha, como Leo Nunes (Scelerata/Luis Kalil, guitarra) e Robson Lacerda (vocais), ‘Portrait of a Despot’ foi o primeiro registro do RISING STATE e gerou uma enorme repercussão nas redes sociais e fãs de Música Pesada.

Para ouvir o single gratuitamente, visite:


A banda segue preparando o novo trabalho e em breve nos apresentará novidades!


Sites relacionados:

Fonte: Metal Media

Distraught: estreando nova formação em grande festival gaúcho


Recentemente o DISTRAUGHT anunciou seu novo baixista, Allan Holz, e agora é hora de mostrar para os fãs como o novo time está soando.

E a estreia será em grande estilo no festival RS METAL FEST, que acontece no dia 9 de abril, no bar Opinião, em Porto Alegre. O evento conta ainda com a ilustre presença das bandas Krisiun, Scelerata, Leviaethan e mais uma banda que será escolhida pelo voto do público.

Além de estrear o novo baixista, o DISTRUAHGT estará com todo seu material para venda! Ingressos antecipados também estão disponíveis, saiba mais: https://goo.gl/mq93MT

Uma turnê pelo estado de São Paulo também está sendo preparada. Em breve todas estas novidades serão detalhadas.

Recentemente o DISTRAUGHT lançou um novo videoclipe. A música é a faixa-título de seu mais recente trabalho, ‘Locked Forever’, e conta com a ilustre participação do baterista do Hibria, Eduardo Baldo. O trabalho de edição ficou nas mãos de Juliano Souza, assista:



Sites relacionados:

Fonte: Metal Media

Rebotte: banda comenta a produção do novo videoclipe


O novo clipe do REBOTTE, ‘Fim da Inocência’, apresenta um pouco do que vem por aí no vindouro álbum e mostra também o ponto alto da banda: sobre o palco!

O vídeo gravado durante o show do grupo no Oxigênio Metal Fest, teve direção/edição da Julio Filmes (https://goo.gl/uD5nnL) que soube captar com exatidão o clima que é um show do REBOTTE.

“Fim da inocência é nosso primeiro web clipe, e queríamos fazer algo para mostrar o quanto a energia do palco com o público é positiva pra nós. Tentamos ao máximo passar isso em forma de clipe, capturando as imagens do meio da galera. Mostrando os bastidores, a correria que é fazer tudo acontecer de forma independente.

E o mais importante, passar a nossa felicidade de sentir toda aquela galera na mesma vibe que a nossa. Isso ficou registrado pra sempre em nossas mentes e em clipe, para mostrar ao mundo o quanto a música e o metal são verdadeiros e cheios de boas energias.”

Já a nova música que companha o vídeo, ‘Fim da Inocência’, foi gravada por Rogério Oliveira do Flight Estudio (https://goo.gl/VlGIHt ) e coproduzida pela banda. Confira o clipe:


O single também ganhou uma bela capa feita pelo mesmo artista do elogiado EP ‘Insurgência’, Hugo Silva.


Sites relacionados:

Fonte: Metal Media

REBOCO CAÍDO # 34 DISPONIVEL

LEIA O #34 AQUI
CONHEÇA O ZINE AQUI

Fonte
fsb1975@yahoo.com.br




quinta-feira, 30 de março de 2017

Cemitério é a segunda banda confirmada no cast do Underground Metal Fest IV - 16/09/2017 - Fortaleza / CE



A segunda banda confirmada para o IV -Underground Metal Fest 

Cemitério de São Paulo-SP pela primeira vez em Fortaleza-CE Apresentando o seu Death Metal Old School .

Fonte
Pesquisa Music Reunion

Blackforce: preparando lançamento de novo single, confira teaser


Uma das grandes revelações de 2016 está preparando novidade! A BLACKFORCE acaba de disponibilizar um teaser para um vindouro single.

O teaser está todo envolto em mistérios. A banda não abre o jogo e não sabemos muito sobre o que está por vir. Música nova? Alguma retirada do premiado EP ‘Slaves To Reality’? Sem as respostas, o jeito é prestar atenção no teaser e ver se há alguma “dica”:


A banda nos atualizará sobre o single em breve. Para não perder, dê um “Like” e siga a BLACKFORCE no Facebook: https://www.facebook.com/BlackForceTM

A banda segue também promovendo o EP ‘Slaves to Imagination’, que apresentou um Thrash Metal fincado nas raízes, ao mesmo tempo incorporando a juventude da banda e de seus integrantes. O público aprovou e, na enquete organizada pelo tradicional site HeavynRoll (https://goo.gl/uDRuo5), colocou o disco entre os mais votados nos quesitos: “Melhor EP”, “Melhor Capa” e “Melhor Lyric Video”.

O trabalho está disponível para venda em formato físico, em quantidade limitada, através do link:


Quem preferir também pode comprar diretamente pelo e-mail: blackforcetm@gmail.com

‘Slaves To Reality’, está disponível nas principais plataformas de distribuição e streaming do mundo, confira alguns links:

Google Play: https://goo.gl/URAEAY

Ele também pode ser ouvido de gratuitamente pelo link:



Sites relacionados:

Fonte: Metal Media

Cerberus Attack: atração no Carnificina Fest X em São Paulo


O Thrash Metal do CERBERUS ATTACK está pronto para a carnificina! Trocadilhos a parte, a banda orgulhosamente confirma sua presença na décima edição do grande festival Carnificina Fest.

O evento acontece no dia 8 de abril, no Centro Cultural Zapatta, na cidade de São Paulo. Se apresentam ainda as bandas Horny For Blood, Santa Muerte, Dead Cops e Agaglock.

O CERBERUS ATTACK finaliza os detalhes para lançar seu novo disco. O álbum tem o título de ‘From East With Hate’, foi gravado no estúdio EastSide e a arte ficou nas mãos do artista Cleyton Amorim (http://facebook.com/CleytonAmorimdesigner)

No final do ano passado o grupo lançou um single mostrando um pouco do que vem por aí, a música é ‘Face Reality’, confira:


Lembrando que os trabalhos anteriores: ‘Cerberus Attack’, ‘Welcome To Destruction’ e ‘Cranial Attack’, podem ser ouvidos ou baixados nas mais diversas plataformas mundo afora, confira alguns links:








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Fonte: Metal Media

Affront: preparando novo videoclipe, confira imagens


O AFFRONT fechou uma parceria com a empresa Criatoriom Prods. E o diretor Edu Nascimentto para um novo videoclipe, e o grupo já adianta “será perturbador.”

A música escolhida é ‘Conficts’, do novo álbum ‘Angry Voices’. O vocalista M. Mictian comenta a experiência:

“Com certeza é o videoclipe mais completo e melhor produzido da minha carreira. Dificilmente as bandas tem um clipe com roteiro, direção, iluminação e figurinista. Foi uma experiência nova e gratificante, significa estar em outro patamar de uma produção artística.”

A banda liberou também uma galeria de fotos das gravações: https://goo.gl/LlgZRL

Com ‘Angry Voices’, o AFFRONT finalmente passou a ser uma realidade, mais um nome forte em nosso cenário e mais um candidato e representar o nome do país mundo afora.

O disco também entrou nas famosas listas de melhores do ano! A banda foi citada como revelação de 2016 pelo site Metal Samsara (https://goo.gl/tR3bSX), além de estar presente na lista de melhores do ano do site grego Metal Temple (https://goo.gl/4sB6Zs). O álbum também foi votado como um dos melhores do ano e o clipe de ‘Under Siege’ entre os melhores em enquete realizada pelo site HeavynRoll (https://goo.gl/uDRuo5). A música ‘Under Siege’ foi citada como uma das 50 faixas de 2016 pelo site RockBreja: http://rockbreja.com/50-musicas-de-2016/

‘Angry Voices’ foi gravado no Musicalico Studio no Rio de Janeiro e produzido por R.Rassan e M.Mictian. A Mixagem e masterização ficaram nas mãos de Daniel Escobar. A capa foi mais uma belíssima obra de Marcelo Vasco.

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